O
cristão deve namorar apenas outro cristão. Aquilo que a confissão de fé de
Westminster diz sobre o casamento deve ser aplicado ao namoro[1] “é dever dos cristãos casar somente no
Senhor, portanto os que professam a verdadeira religião reformada não devem
casar com infiéis, papistas {católicos} ou outros idólatras; nem devem os fiéis
prender –se a jugo desigual por meio do casamento com os que são notoriamente
ímpios em sua vida, ou que mantém heresias perniciosas.” Entre
colchetes o acréscimo é meu.
O texto
que condena mais claramente o casamento misto é 2 Co 6.14[2]. Porém no
Antigo testamento em Gn 6[3] podemos
ver que Deus condenou a humanidade com o dilúvio quando os filhos do homem
(descendência de Caim) se casaram com os filhos de Deus (descendência de Sete).
Em Malaquias Deus condena aqueles que divorciavam de suas mulheres judias para
se casar com mulheres gentias. (Ml 2.11, 14).[4]
Porém
nem todo que se diz cristão é de fato cristão, é necessário que se observem os
frutos do pretendente (Jo 15.5)[5]. Não é incomum
vermos jovens que mudam de igreja em igreja apenas procurando namorada, é
importante ter cuidado com esse tipo de pessoa. O principal fruto de um
verdadeiro cristão é a perseverança, e as Escrituras nos dizem que existem
aqueles que se alegram quando recebem a palavra (Lc 8.13)[6] mas
depois se afastam, portanto é bom evitar se relacionar com pessoas novas na fé.
Autor:
Ivan Junior
[2] “Não vos ponhais em jugo desigual
com incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a
iniquidade? Ou que comunhão, da luz contra as trevas?”
[3] Alguns entendem que o texto se
refere a união de anjos com humanos, mas considerando que o texto anterior de
Gn 4.17-5.32 fala sobre as descendências de Caim e Sete essa interpretação é a
mais provável.
[4] “Judá tem sido desleal, e
abominação se tem cometido em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o
santuário do Senhor, o que ele ama, e se casou com adoradora de deus estranho.”
“E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a
mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira e a mulher da tua aliança.”
[5] “Eu sou a videira, vós, os ramos.
Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer.”
[6] “A que caiu sobre a pedra são os
que, ouvindo a Palavra, a recebem com alegria; estes não tem raiz, creem apenas
por algum tempo e, na hora da provação, se desviam.”







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