(...)
Não
encontramos qualquer dificuldade para demonstrar que essa declaração[1], longe de ser
uma promessa universal, mediante a qual deus tenha se comprometido a fazer por
nós qualquer coisa que porventura Lhe peçamos, na verdade é muito mais
abrangente do que isso. Agradeço a Deus – e permita-me dizê-lo francamente
- sim, agradeço a Deus que Ele não está disposto a fazer qualquer coisa
que eu tenha oportunidade de solicitar-Lhe; e afirmo isso com base em minha
própria experiência no passado. Em minha vida anterior, tal como sucede em
todos os outros, com frequência fiz a Deus certos pedidos; tenho pedido que
Deus faça determinadas coisas, as quais , na oportunidade, eu muito desejava e
cria fossem as melhores para mim. Mas agora, nas atuais circunstâncias em que
vivo, volvendo os olhos para o passado, assevero que estou profundamente grato
ao Senhor por Ele não me haver concedido certas coisas que eu Lhe havia pedido,
mas antes, Ele preferiu fechar certas portas diante de mim. Naquelas ocasiões
eu não entendi mas agora entendo e estou agradecido ao Senhor pelo que Ele fez.
Portanto, agradeço a Deus que essa não é uma promessa universal e absoluta, e
que Deus não haverá de proporcionar-me cada desejo e solicitação que eu expuser
diante d’Ele. Deus tem um caminho muito melhor do que isso para nós,...
Fonte:
LLOYD-JONES, D.M. Estudos no sermão do monte. São Jose dos Campos: Editora
Fiel. 4º Ed. 1999. p. 475.
Autor:
Lloyd-Jones







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